“A Virgem Maria sim é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus”, afirma o Concílio de Éfeso (431)
Após a Anunciação do Arcanjo Gabriel, Maria foi chamada por Santa Isabel de a “mãe de meu Senhor” (Lc 1, 43). O fruto bendito do ventre da Santíssima Virgem é o Filho eterno a quem o Pai, gerando-O desde sempre, transmite tudo o que É e tudo o que tem.
A Igreja nunca temeu confessar que Maria é, de fato, Mãe de Deus. Em grego, Theotókos. O Verbo divino, ao fazer-se carne, não teve origem nela, mas recebeu dela o santo Corpo pelo qual operou a obra da nossa salvação. Maria é mãe de Nosso Senhor, mãe da Cabeça da Igreja, Mãe de Deus.
Com os olhos da fé e com os olhos humanos, vemos que Deus veio aos homens e trouxe a salvação por meio de Maria Santíssima. Para irmos a Deus, vemos que devemos usar do mesmo caminho. Sem dúvidas, Nossa Senhora é o caminho rápido e fácil a Nosso Senhor Jesus Cristo.
A solenidade de Nossa Senhora, Mãe de Deus, é celebrada no dia 1º de janeiro, dá fim à Oitava do Natal e início a mais um ano civil. Este, é um dia de preceito, dia de mistério, dia de, com os olhos fixos em nossa Mãe Dadivosa, renovarmos todo o conjunto de nossa santa fé católica!
São Tomás de Aquino chegou a afirmar que, por sua divina maternidade, a Virgem Santíssima foi elevada a uma dignidade quase infinita. Não podemos ter medo de amar e honrar Nossa Senhora, pois nunca o faremos tanto quanto faz Nosso Senhor.
Em novembro de 1996, São João Paulo II explicou que “a expressão ‘Mãe de Deus’ nos dirige ao Verbo de Deus, que na Encarnação assumiu a humildade da condição humana para elevar o homem à filiação divina. […] Mas, esse título, à luz da sublime dignidade concedida à Virgem de Nazaré, proclama também a nobreza da mulher e sua altíssima vocação.”
Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós!
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