Em meio a Quaresma, no dia 19 de março, a Liturgia troca o roxo pelo branco especialmente para celebrar a memória litúrgica de São José, esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus.
O Santo e Doutor da Igreja, Santo Agostinho, compara os outros santos às estrelas, e São José ao Sol. Mas, por que comparar ao Sol um homem tão simples, um humilde carpinteiro como São José? Para compreendermos isso precisamos nos lembrar que, o próprio Deus confiou as suas maiores riquezas a este homem tão simples: Jesus e a Virgem Maria. Deus chamou a São José de “meu pai”, e a Rainha dos Anjos o chamou de “meu marido”. Por isso, apesar de escondida, a grandeza em São José é na verdade um grande tesouro.
Desde toda a eternidade José foi o escolhido, entre todos os homens, para ser pai adotivo de Jesus e o castíssimo esposo de Nossa Senhora. Para tanto, é claro que o Senhor abençoou São José com todas as graças necessárias para cumprir a sua missão.
Porém, a vida desse grande santo não está tão distante da nossa própria realidade. Além do mais, São José devotou sua vida aos cuidados de Jesus e Maria, vivendo do trabalho de suas mãos, como carpinteiro, sustentando sua família com dignidade e exemplo. Dessa forma, somos capazes de concluir que a verdadeira riqueza não está nas coisas passageiras deste mundo, mas nos bens que podem ser “acumulados” no Céu, e dentre o maior desses bens: o amor!
Que a exemplo de São José, possamos aprender essa verdadeira grandeza de alma e coração! Rezemos juntos:
“São José, tu foste a árvore abençoada por Deus, não para dar frutos, mas para dar sombra; sombra protetora de Maria, tua esposa; sombra de Jesus, que te chamou de pai e ao qual tu te entregaste totalmente; tua vida. feita de trabalho e de silêncio, me ensina a ser eficaz em todas as situações; me ensina, acima de tudo, a esperar na obscuridade firme na fé; sete dores e sete alegrias resumem tua existência: foram as alegrias de Cristo e de Maria, expressão de tua dedicação sem limites. Que teu exemplo me acompanhe em todos os momentos: florescer onde a vontade do Pai me colocou; saber esperar, entregar-me sem reservas, até que a tristeza e a alegria dos outros sejam minha própria tristeza e minha própria alegria. Amém!”
São José, rogai por nós!
Av. Ataulfo de Paiva, 527
Leblon | Rio de Janeiro – RJ