Ao longo da história, por diversas vezes a igreja enfrentou perseguição religiosa, na verdade, desde os tempos de Jesus. Estes tristes episódios fizeram inúmeras vítimas, sacerdotes, religiosos e religiosas que entregam a sua vida como um sacrifício de amor a Deus.

Entre o volumoso número de vítimas da perseguição religiosa, encontramos a Beata Josefa da Purificação Masiá Ferragut, que nasceu em Valência, na Espanha, em 1887, e que professou os votos no mosteiro das agostinianas descalças de Benigánim.

 Ela sofreu e foi martirizada na Espanha em outubro de 1936, junto com suas irmãs de sangue, capuchinhas contemplativas, e sua mãe idosa de 83 anos, Maria Teresa Ferragut Roig.

Elas haviam sido detidas na casa materna, onde as cinco mulheres levaram uma vida de oração e penitência pela salvação da Espanha.

No terrível martírio, Maria Teresa viu como os milicianos tiraram a vida de uma a uma de suas amadas filhas. Mas Deus as encorajou na hora suprema com estas palavras: “Minhas filhas, não tenham medo, este é um momento e o Céu é para sempre”.

Quando chegou a sua vez, os milicianos a repreenderam: “Ei, senhora, você não tem medo da morte?” Mas ela respondeu: “Toda a minha vida quis fazer algo por Jesus Cristo e agora não vou voltar atrás. Mate-me pelo mesmo motivo que elas, por ser cristã. Onde minhas filhas vão, eu vou.”

 Todos foram beatificados em 11 de março de 2001 pelo Papa João Paulo II, em Roma. O dia de sua memória litúrgica é 22 de setembro.

 

ORAÇÃO

 “Ó Deus, que hoje nos alegrais com a comemoração anual da Beata Josefa da Purificação, vossa mártir, concedei propício o auxílio de seus méritos aos que somos iluminados por seus exemplos de castidade e fortaleza. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!”

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