Beata Madalena Albrici foi uma admirável promotora da vida agostiniana. Sua memória litúrgica é celebrada hoje, 17 de julho, por isso vamos conhecer um pouco mais do seu testemunho de vida.

Madalena pertencia a uma família da nobreza italiana. Ela nasceu em 1415 na cidade da Lombardia, ao norte de Milão, na Itália. Como seus pais tinham excelentes condições financeiras, puderam proporcionar a ela uma boa educação. Além disso, eram cristãos ardorosos e transmitiram os ensinamentos da fé cristã à Madalena.

Aos 20 anos, depois do falecimento do seu pai, ela decidiu entrar para a vida religiosa, pois seu coração sentia um imenso amor por Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela ingressou numa comunidade pequena, pobre e remota, que seguia a Regra de Santo Agostinho.

No entanto, as vocações nesta comunidade aumentaram muito depois do ingresso de Madalena. Várias jovens foram admitidas e a comunidade transformou-se num Mosteiro, que recebeu o nome de Santo André.

Contudo, Madalena, que havia sido eleita abadessa (superiora), desejava que as Irmãs fossem aceitas oficialmente na Ordem de Santo Agostinho. E seu sonho se realizou, em 1455 o mosteiro foi incorporado oficialmente à Ordem Agostiniana, sob o título de Ordem das Irmãs Eremitas de Santo Agostinho da Lombardia. A comunidade foi aprovada definitivamente, em 1459, pelo Papa Pio II.

Uma vida dedicada ao serviço

Madalena considerava uma bem-aventurança pertencer à Ordem Agostiniana. E ela se empenhou para que muitas consagradas, que tinham vida comum em suas casas, passassem à vida religiosa dentro da Ordem. Além disso, conseguiu incorporar à família agostiniana um considerável número de mosteiros.

Apaixonada pela espiritualidade agostiniana, ela foi uma excelente promotora vocacional, conseguindo aumentar consideravelmente o número de vocações nos Mosteiros. Fundou outro convento na cidade de Como, Itália, além de uma Fraternidade de Agostinianos Seculares, na mesma cidade.

Ela trabalhou como abadessa por quase toda a sua vida religiosa e assim estimulava as Irmãs a uma maior perfeição nas virtudes, a fim de alcançar a santidade. Algo que ela mesma buscava com intensidade. Além disso, ela orientava todas a sempre preferir o caminho da humildade, e ela mesma, como superiora, preferia servir e não ser servida, obedecer a ter que dar uma ordem. Outra característica marcante de Madalena foi o seu amor e dedicação aos doentes e necessitados.

Contudo, nos seus últimos anos de vida ela sofreu muito devido a uma doença que, aos poucos, foi debilitando a sua saúde. Devido a isso, ela precisou diminuir sua participação nas atividades da comunidade.

Morreu santamente, em 1465. O seu velório precisou se estender por mais dias, pois eram muitas as pessoas que desejaram estar presente, religiosos e leigos, e que vinham de longe para isso. Em 1907 o Papa Pio X confirmou seu culto como Beata. Suas relíquias são veneradas com devoção na Catedral de Como, na Itália.

 

 

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