Desde o Antigo Testamento o dízimo era praticado como forma de tributo pago de maneira voluntária para manutenção do clero e em apoio aos pobres.

A palavra “dízimo” (que vem do termo em latim decimus, que significa a décima parte de um todo) é uma prática regular que vem firmar como gesto concreto o nosso papel enquanto cristãos, ou seja, é uma resposta de fé e gratidão dos fiéis perante a Igreja e expressa a nossa participação na missão de anunciar o Evangelho.

Santo Tomás de Aquino afirma que o dízimo faz parte da natureza das coisas, pois todos nós pagamos impostos para aquelas instituições que servem ao “bem comum.” (cf. Suma Teológica, II-II, q. 87, a. 1). Partindo desse ponto, podemos entender que o dízimo está inteiramente relacionado com a vivência e prática da nossa fé e também ao nosso pertencimento a uma comunidade, estendendo essa prática a 4 dimensões: a religiosa (nossa relação com Deus), a eclesial (sendo parte da Igreja), a missionária e a caritativa (o cuidado com os pobres).

A CNBB, no documento 106 – “O Dízimo na comunidade de fé: orientações e propostas”, atribui ao dízimo algumas características importantes, são elas:

É uma prática sistemática e periódica;

É atribuído de acordo com a consciência retamente formada;

É um compromisso moral dos fiéis com a Igreja;

– Tem relação direta com a experiência de Deus e com o amor fraterno.

Podemos definir então o dízimo como uma maneira de participarmos ativamente da Missão Evangelizadora Pastoral, participando da manutenção das necessidades e obras de caridade, vendo assim a concretização da missão da Santa Igreja. “Que cada um dê conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar nem constrangimento, pois Deus ama a quem dá com alegria.” (2 Cor 9, 7)

Convidamos você, a manifestar então, de maneira concreta a fé em Deus e o amor aos menos favorecidos através do dízimo. É mediante a sua fidelidade que a Igreja se mantém em constante evolução e sustenta seu grande trabalho de evangelização.

“Recebei, Senhor, a minha oferta.

Ela não é uma esmola, porque não sois mendigo.

Não é apenas uma contribuição porque não precisais dela.

Não é o resto que me sobra que vos ofereço.

Esta importância, Senhor, representa a minha gratidão

e o meu reconhecimento, pois se tenho algo,

é porque Vós me destes. Amém!”

Contribua você também para a Evangelização. Seja dizimista!

Para maiores informações entre em contato com a pastoral do dízimo ou visite-nos no 6º andar da Paróquia.

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