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Santo Agostinho e a Castidade

Não é novidade o fato de que Santo Agostinho enfrentava muitos problemas para viver a castidade, mesmo depois de ter conhecido a Verdade. Hoje, vamos conhecer um pouco sobre o processo que esse Santo viveu para conquistar a “guarda do amor”!

A castidade é uma das menos populares das virtudes cristãs. Mas, o que é “castidade”, afinal?

Castidade é ordenar todos os instintos do coração do homem para o amor! Trata-se de uma verdadeira “guarda do amor”. Através dessa virtude, buscamos tratar as pessoas não de acordo com os nossos desejos egoístas, mas da única forma que um filho de Deus merece ser tratado: com amor e dignidade! A vivência dessa virtude acontece de formas diferentes, de acordo com cada vocação. Os padres e religiosos a vivem na continência — ou seja, na ausência do ato sexual — enquanto os casados são convidados a viver a castidade dentro do matrimônio mesmo com o ato conjugal, portanto, sem abster-se das relações abertas à vida, por exemplo.

Muitos acham que a castidade é algo impossível. Mas, Santo Agostinho que viveu anos e anos afundado em uma vida de impurezas, alcançou esse impossível! Qual foi o seu segredo?

Santo Agostinho aprendeu a confiar em Deus, esse foi o seu segredo! Veja o que escreveu o santo em suas Confissões: “Por que queres apoiar-te em ti mesmo, ficando sem apoio? Lança-te nele e não temas. Ele não fugirá de ti, e não cairás. Atira-te sem reservas, e ele te receberá e te curará”. (Confissões VIII,11)

Mesmo reconhecendo a sua fraqueza, Agostinho não deixou de lutar, e ao se lançar em Deus, ele passou a receber uma força que supera toda a força humana: a força que vem do Alto!

Assim, aquele homem que há anos viveu preso em seus próprios vícios, pode em fim desfrutar da liberdade dos verdadeiros filhos de Deus!

“Tu me ordenas a continência: concede-me o que me ordenas, e ordenas o que quiseres” (Confissões X,29)

Hoje podemos venerar Santo Agostinho como Santo, Doutor da Igreja e nosso Pai!

Santo Agostinho, rogai por nós!