Chega o final do ano e vemos vários casamentos sendo realizados, casais optando pela vocação em conjunto e decidindo honrar a Deus através desse sacramento e da constituição de uma família. Segundo o Concílio Vaticano II:

 

“Através do sacramento do matrimônio, o amor dos esposos é elevado ao nível do amor divino” 

 

São inúmeros os bens e as graças oferecidas pelo sacramento do matrimônio. Deus, em Sua imensa sabedoria, fez o homem e a mulher para que, juntos, pudessem honrar as vontades dEle com a construção de pequenas igrejas domésticas. É um chamado, uma vocação, uma missão, realizada quando temos coragem de dizer sim aos planos de Deus.

 

Como doutor da Igreja e grande teólogo, Santo Agostinho também estudou e contribuiu para o que conhecemos sobre o casamento e a visão da Igreja sobre esse sacramento. Dizia sobre dois amores, o egoísmo e a caridade: “Dois amores construíram duas cidades: o amor a si mesmo, até o desprezo de Deus; e o amor a Deus até o desprezo de si mesmo”

 

E, a partir do amor a Deus e da aceitação da vocação matrimonial, a união do casal torna-se a semeadura da cidade. Foi também Santo Agostinho quem sintetizou os bens providos do matrimônio: 

 

“Estes são os bens pelos quais o matrimônio é bom: a prole, a fidelidade e o sacramento

 

O santo foi um dos primeiros a articular a noção da sacramentalidade do matrimônio cristão, que foi descrito por ele como uma união indissolúvel, monogâmica e vitalícia, até a morte.

 

Que hoje, nosso querido patrono cultive em nós o desejo pela construção de uma família, nos ensine a estarmos abertos para toda vontade de Deus e interceda por nossas famílias, afetividades e por nossos futuros. 

 

Santo Agostinho, intercedei pelos nossos lares.

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