A frase de Santo Agostinho nos faz contemplar um fato simples mas que muitas vezes não percebemos ou ao qual não nos atentamos. Quando ele nos coloca que a alma não deseja a nada com mais veemência, do que a verdade, ele nos faz perceber a importância da verdade em nossas vidas.
Santo Agostinho viveu, em sua vida, essa busca pela verdade. Aquilo que sua alma desejava com tanto fervor mas não encontrava no mundo. Passou anos tentando preencher seu coração com vícios e paixões desregradas, até se deparar com o Senhor, e finalmente encontrar aquilo que tanto buscava.
Jesus nos diz, no Evangelho de João: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14, 6). Ele é a verdade, e é a Ele que nossa alma deseja e precisa com ardor. É no Senhor que encontramos aquilo que é essencial em nossas vidas, que preenche nossos corações e nos traz uma alegria real, uma paz autêntica.
Em João 8, versículo 32, Jesus nos diz “conhecereis a verdade e a verdade vos livrará”. E assim como Santo Agostinho se encontrava preso nas “liberdades” do mundo até encontrar a liberdade verdadeira no Senhor, nós precisamos também buscar a libertação no Senhor, na nossa fé Nele!
Como podemos nós nos encontrarmos com essa liberdade? Conhecendo a Deus, conhecendo Sua Palavra e buscando uma intimidade real com Ele através da oração. Nos empenhando diariamente, por esse propósito tão importante.
Mas não caiamos na ilusão de que será fácil ou de que essa liberdade é parecida com a ideia que nos é apresentada pelo mundo de uma “liberdade” que é na verdade uma independência solitária.
Por meio do Senhor e do Seu auxílio, nos tornamos livres do mundo, livres para buscar uma vida de santidade, uma vida que tenha sentido. A vida que nossa alma deseja com intensidade. Tenhamos em nossos corações a certeza de que vivemos na verdade, e a encontramos na Sagrada Face.
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