No período quaresmal, o qual estamos vivendo, somos convidados a nos colocarmos inteiramente nos braços do Pai e nos inundamos de Sua graça, visto que a Quaresma é um tempo de tentações, e precisamos nos manter perseverantes.

Para isso, para estarmos em estado de graça, Jesus nos presenteou o sacramento da Confissão. A reflexão desse texto trará a relação entre o sacramento e Santo Agostinho, nosso intercessor e santo inspiração. 

Sobre o sacramento da penitência, Santo Agostinho distingue entre pecado mortal e venial. Mesmo os cristãos justos e dedicados são expostos ao ato de cometer pecados: “Vivamos dignamente, mas ainda vivendo dignamente, não presumamos de estar sem pecado” (Sermão 19,2). 

O pecado mortal é caracterizado por uma violação contra às Leis de Deus, que são os 10 mandamentos e os 5 mandamentos da Igreja. Esse tipo de pecado destrói a caridade e o amor presentes em nossos corações, ou seja, nos afasta de Deus, o Amor em essência. 

Já o pecado venial, diferenciando-se do mortal, não priva a alma da graça de Deus, mas atrapalha a busca de um caminho santo, pois facilita um relaxamento de consciência e a conversa com o pecado.  “Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).

Para a liberação do perdão, o sacramento da penitência ou reconciliação consta de dois elementos essenciais, correspondendo um ao pecador arrependido e o outro ao ministro ordenado que em nome de Cristo perdoa. O primeiro ato do pecador contrito é a confissão ou manifestação de suas culpas. 

Santo Agostinho vê a imagem do pecador que, estimulado pela contrição, resolve recorrer e confessar seus pecados à Igreja: “O aproximar-se ao pai significa aderir-se pela fé à Igreja, dentro da qual a confissão dos pecados pode ser legítima e frutuosa […] “E o beijou” (Lc 15,20). 

O ser consolado pelo dom da graça divina e a confiança de que logrou o perdão dos pecados é como receber o beijo amoroso do pai depois de ter caminhado por longo tempo para voltar a ele. Uma vez dentro da Igreja, começa a confessar seus pecados (Questões sobre os evangelhos 2,33)”. 

As confissões, na Paróquia Santa Mônica, são realizadas de terça à sexta das 09h00 às 11h00 e de 15h00 às 17h00 por ordem de chegada, e no domingo às 10h00, 18h30 e às 20h00. Na sala contígua à Secretaria Paroquial.

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