Por nosso carisma agostiniano, sabemos o quão sábio Santo Agostinho era para as coisas do céu, não à toa é um dos doutores de nossa Igreja. Todo o nosso carisma acompanha a sabedoria agostiniana, e seus intensos estudos teológicos. 

 

De maneira bem resumida, a filosofia de Santo Agostinho contempla três aspectos centrais: o conhecer a alma humana (antropologia), o estudar Deus (teologia) e a relação da alma com Deus (ética). Ou seja, para compreender de fato como se dá nossa relação com o Pai precisamos nos conhecer e conhecer a Deus. E assim, entende-se que uma ação é inteiramente ética quando baseia-se nas leis do Senhor. 

 

Hoje, entendendo o quão sábio Santo Agostinho é, propomos uma reflexão, através de uma pequena frase expressada por ele: 

 

“Quando esvaziares teu coração do amor terreno, começarás a enchê-lo do amor divino. (Tratado da carta de São João 2.8).”

 

Por amor terreno, podemos entender que são todos os prazeres do mundo que nos desviam de Deus, sejam eles: a carência, as relações destrutivas, o ódio, a inveja, a ganância… Sabemos que o processo verdadeiro de conversão requer renúncia pois, compreender verdadeiramente os planos de Deus faz com que as coisas do mundo não tenham sentido para nós, para o nosso objetivo de santidade. 

 

Quando nos enchemos do amor divino, somos possibilitados de amar em plenitude, de maneira pura e inteira. O amor de Deus nos ensina e nos ajuda a ir além da lógica deturpada de “amor”. Ou seja, a frase de Santo Agostinho nos expõe exatamente a isso, ao fato de que só somos verdadeiramente, inteiramente e incondicionalmente amados por Deus. 

 

Que hoje, Santo Agostinho interceda por nossas relações e nos mostre como encher os nossos corações do amor divino. 

 

Santo Agostinho, rogai por nós.

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