Como Igreja, celebramos, no dia 02 de julho, a Solenidade de São Pedro e São Paulo, considerados duas “colunas” da nossa Igreja, já que eles foram seus principais líderes de evangelização quando a Igreja Católica foi instituída por Jesus.  

Os dois se empenharam em sua missão com ardor e pregaram com grande determinação. Vamos conhecer um pouco da história desses dois apóstolos?

São Pedro, o pescador de homens

Antes de ser discípulo de Jesus, Pedro era pescador e tinha o nome de Simão. Ele é nascido em Betsaida e seu irmão, André, também foi discípulo do Mestre Jesus.

Depois que recebeu o chamado de Jesus para se tornar pescador de homens, Simão deixou tudo para segui-Lo. Do Mestre, recebeu um novo nome – Pedro – e o encargo de confirmar seus irmãos na fé.  Esteve presente em diversos milagres realizados por Jesus enquanto viva neste mundo.

Ele chegou a negar conhecer Jesus, mas se arrependeu e aumentou ainda mais seu compromisso com Deus e com a fé. Proclamou que Jesus é realmente o Filho de Deus. “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo” (Mateus 16,16).

Depois da ascensão de Jesus ao Céu, como chefe da Igreja, Pedro passou a se dedicar totalmente à evangelização peregrinando por diversas cidades. Foi o primeiro Papa da Igreja Católica.

Após ser preso devido a perseguição aos cristão, São Pedro foi encaminhado a Roma onde mais tarde foi martirizado. A Tradição Cristã conta que ele pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, pois não se achava digno de morrer na mesma posição em que Jesus morreu na cruz.

São Paulo, acolhido por Jesus com misericórdia

Seu nome era Saulo, era um fariseu que buscava a verdade, mas que estava com o coração fechado para a Verdade apresentada por Jesus.

É nascido em Tarso, capital da Cilícia, hoje Turquia. Na juventude se dedicou firmemente aos estudos e dos livros acabou conhecendo o cristianismo, que na sua época era considerado uma seita pelos judeus. Assim, ele tornou-se inimigo dos cristãos, a quem ele perseguia e prendia. E ele acreditava que essa sua atitude agradava a Deus.

Até que teve seu encontro com o Mestre, na Estrada de Damasco. “Subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’” (Atos dos Apóstolos 9,4-5).

E a atitude de Jesus foi acolher Saulo com misericórdia, dando-lhe um novo nome – Paulo – e o designando para ser o apóstolo dos pagãos. A partir desse encontro com Jesus, Paulo fez de Cristo a razão do seu viver. Por isso ele afirmou: “Na realidade, pela fé eu morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Estou pregado à cruz de Cristo. Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2,19-20).

Logo, Paulo viajou pelos países pagãos, percorrendo a Turquia, a Grécia, Macedônia, Roma e Espanha, pregando a todos o Evangelho. Tornou-se um grande escritor sendo autor de treze livros do Novo Testamento. E é considerado o maior propagador do cristianismo depois de Cristo.

Contudo, Paulo passou por muitos maus momentos na sua missão: sofreu naufrágio, foi caluniado, ameaçado de morte, preso, flagelado. E no ano 67, foi martirizado tendo sua cabeça decepada, tudo isso porque se tornou cristão.

Estes dois apóstolos juntos não se pouparam na missão que Jesus lhes confiou. E suas ações e palavras ainda ecoam no tempo, eternizadas na Bíblia Sagrada.

Pedimos hoje a São Pedro e São Paulo que nos animem a viver nossa fé com ardor e intensidade.  

São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

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