Depois da saudação do anjo na Anunciação, Maria se torna, verdadeiramente, Mãe da Graça. Ao dizer “cheia de graça”, ele confirma este título pouco difundido na Igreja, mas tão importante para nós, católicos.
O fundamento desta devoção pode ser encontrado no fato de que Maria é a Mãe de Jesus, que é a maior fonte de Graça.
Dentro da Ordem Agostiniana, este título é o mais antigo a ser venerado. Foi a Ordem de Santo Agostinho uma das maiores fontes de propagação deste título na região Ibérica da Europa. No século XVI , o título foi elaborado como próprio da Ordem e os agostinianos eram chamados de “gracianos” por conta disso.
Ao redor do mundo, diversos mosteiros, escolas e Igrejas foram nomeadas a partir desse título mariano.
Ao tratar sobre a Graça, Santo Agostinho dizia sobre sua indispensável presença na vida dos filhos de Deus. “Sem a graça não podemos fazer nada de bom”, dizia ele.
Como seres falhos e miseráveis, nada podemos buscar ou fazer sem a presença da Graça santificante. É ela quem nos traz para a consciência de si, para a humildade de coração e a busca pela santidade.
Pela Graça somos salvos e somente por ela podemos morrer para o mundo e viver para o Céu.
Recorrendo à Mãe da Graça, contamos com a mulher que gerou o verdadeiro mediador. Trazendo Jesus em seu ventre, Maria torna-se a nossa Mãe da Graça!
Não esqueçamo-nos do poder da intercessão de Maria e neste dia de especial devoção a ela, possamos contar com nossa mãe, amável e disponível.
Rezemos juntos: Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, acercamo-nos de vós para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades. Concedei, pois, a graça que confiantes vos solicitamos. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos a não pecar dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos.
Av. Ataulfo de Paiva, 527
Leblon | Rio de Janeiro – RJ